quinta-feira, 31 de março de 2011

Islândia. O povo é quem mais ordena. E já tirou o país da recessão

A crise levou os islandeses a mudar de governo e a chumbar o resgate dos bancos. Mas o exemplo de democracia não tem tido cobertura.
Os protestos populares, quando surgem, são para ser levados até ao fim. Quem o mostra são os Islandeses, cuja acção popular sem precedentes levou à queda do governo conservador, à pressão por alterações à Constituição (já encaminhadas) e à ida às urnas em massa para chumbar o resgate dos bancos.
Desde a eclosão da crise, em 2008, os países europeus tentam desesperadamente encontrar soluções económicas para sair da recessão. A nacionalização de bancos privados que abriram bancarrota assim que os grandes bancos privados de investimento nos EUA (como o Lehman Brothers) entraram em colapso é um sonho que muitos europeus não se atrevem a ter. A Islândia não só o teve como o levou mais longe.
Assim que a banca entrou em incumprimento, o governo islandês decidiu nacionalizar os seus três bancos privados - Kaupthing, Landsbanki e Glitnir. Mas nem isto impediu que o país caísse na recessão. A Islândia foi à falência e o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrou em acção, injectando 2,1 mil milhões de dólares no país, com um acrescento de 2,5 mil milhões de dólares pelos países nórdicos. O povo revoltou-se e saiu à rua.
Lição democrática n.º 1: Pacificamente, os islandeses começaram a concentrar-se, todos os dias, em frente ao Althingi [Parlamento] exigindo a renúncia do governo conservador de Geir H. Haarde em bloco. E conseguiram. Foram convocadas eleições antecipadas e, em Abril de 2009, foi eleita uma coligação formada pela Aliança Social-Democrata e o Movimento Esquerda Verde - chefiada por Johanna Sigurdardottir, actual primeira-ministra.
Durante esse ano, a economia manteve-se em situação precária, fechando o ano com uma queda de 7%. Porém, no terceiro trimestre de 2010 o país saiu da recessão - com o PIB real a registar, entre Julho e Setembro, um crescimento de 1,2%, comparado com o trimestre anterior. Mas os problemas continuaram.
Lição democrática n.º 2: Os clientes dos bancos privados islandeses eram sobretudo estrangeiros - na sua maioria dos EUA e do Reino Unido - e o Landsbanki o que acumulava a maior dívida dos três. Com o colapso do Landsbanki, os governos britânico e holandês entraram em acção, indemnizando os seus cidadãos com 5 mil milhões de dólares [cerca de 3,5 mil milhões de euros] e planeando a cobrança desses valores à Islândia.
Algum do dinheiro para pagar essa dívida virá directamente do Landsbanki, que está neste momento a vender os seus bens. Porém, o relatório de uma empresa de consultoria privada mostra que isso apenas cobrirá entre 200 mil e 2 mil milhões de dólares. O resto teria de ser pago pela Islândia, agora detentora do banco. Só que, mais uma vez, o povo saiu à rua. Os governos da Islândia, da Holanda e do Reino Unido tinham acordado que seria o governo a desembolsar o valor total das indemnizações - que corresponde a 6 mil dólares por cada um dos 320 mil habitantes do país, a ser pago mensalmente por cada família a 15 anos, com juros de 5,5%. A 16 de Fevereiro, o Parlamento aprovou a lei e fez renascer a revolta popular. Depois de vários dias em protesto na capital, Reiquiavique, o presidente islandês, Ólafur Ragnar Grímsson, recusou aprovar a lei e marcou novo referendo para 9 de Abril.
Lição democrática n.º 3: As últimas sondagens mostram que as intenções de votar contra a lei aumentam de dia para dia, com entre 52% e 63% da população a declarar que vai rejeitar a lei n.o 13/2011. Enquanto o país se prepara para mais um exercício de verdadeira democracia, os responsáveis pelas dívidas que entalaram a Islândia começam a ser responsabilizados - muito à conta da pressão popular sobre o novo governo de coligação, que parece o único do mundo disposto a investigar estes crimes sem rosto (até agora).
Na semana passada, a Interpol abriu uma caça a Sigurdur Einarsson, ex-presidente-executivo do Kaupthing. Einarsson é suspeito de fraude e de falsificação de documentos e, segundo a imprensa islandesa, terá dito ao procurador-geral do país que está disposto a regressar à Islândia para ajudar nas investigações se lhe for prometido que não é preso.
Para as mudanças constitucionais, outra vitória popular: a coligação aceitou criar uma assembleia de 25 islandeses sem filiação partidária, eleitos entre 500 advogados, estudantes, jornalistas, agricultores, representantes sindicais, etc. A nova Constituição será inspirada na da Dinamarca e, entre outras coisas, incluirá um novo projecto de lei, o Initiative Media - que visa tornar o país porto seguro para jornalistas de investigação e de fontes e criar, entre outras coisas, provedores de internet. É a lição número 4 ao mundo, de uma lista que não parece dar tréguas: é que toda a revolução islandesa está a passar despercebida nos media internacionais.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Para pensar ...,onde se deve cortar nas despesas públicas!!!

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.
- Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€.
Alguém me elucida sobre esta questão?
MATOSINHOS HABIT – MH
– Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa?
UNIVERSIDADE DO ALGARVE – ESC. SUP. TECNOLOGIA – PROJECTO TEMPUS
- Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???
MUNICÍPIO DE LAGOA
6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 €
Pelo vistos fazer um “Pimp My Ride” nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!!
MUNICÍPIO DE ÍLHAVO
Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00 €
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada….Já para não falar nos restantes acessórios.
MUNICÍPIO DE LAGOA
Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.
CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES
VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????
MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante…
CÂMARA MUNICIPAL DE SINES
Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €
Interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra…
MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €
Mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra…
MUNICÍPIO DE BEJA
Fornecimento de 1 fotocopiadora, “Multifuncional do tipo IRC3080I”, para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta?
COMO É POSSÍVEL NÃO ESTARMOS EM CRISE?
COMO DIZ SÓCRATES, É DIFÍCIL CORTAR NAS DESPESAS PÚBLICAS…
ACABÁMOS DE VER APENAS ALGUNS EXEMPLOS.

colocado por Nogueira Leite no "Albergue Espanhol")

(Agora entendo as críticas de alguns banqueiros como o presidente do BPI às obras públicas ou as críticas de Belmiro de Azevedo por o governo não estimular o consumo. Bom, bom era o Estado não existir o que daria margem para que a banca aumentasse o endividamento externo para poder continuar a alimentar o consumo interno de bens importados, estimulando o desequilíbrio externo.
É evidente que enquanto a banca poder cobrar juros absurdos mais uma infinidade de comissões por conta dos créditos que concede nada melhor do que impedir o endividamento público e promover o da banca. Digamos que com o abuso dos cartões visa ganha a SONAE em vendas e a banca em taxas de juro absurdas.
Agora percebo como é que nos últimos anos os lucros da banca andaram de vento em popa.

SILVA LOPES, 77 ANOS, NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS.

SILVA LOPES, 77 ANOS, NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS.
SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador do Montepio Geral, de onde saiu há pouco tempo com uma indemnização de mais de 400.000 euros, acrescidos de várias reformas que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado Administrador da EDP RENOVÁVEIS, empresa do Grupo EDP.
Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pela escumalha política do governo, que continua a distribuir milhões pela cambada afecta aos partidos do centrão.
Entretanto, o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num país com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para níveis assustadores, onde os salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nível da subsistência.
Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competividade da economia portuguesa. Claro que, para este senhor, o congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar (desde que não congelem o dele, claro).
Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário político do PS, recebeu em 2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de remunerações. Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para quando o "comissário PS" for para a reforma.
Claro que isto não vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de tacho em tacho, tal como esta cambada de ex-políticos que, perante a crise, "assobia para o ar", sempre com os bolsos cheios com os milhões de euros que vão recebendo anualmente.

A alta finança

Não é preciso ser comunista, ou órfão de Lenine, para perceber que algo vai profundamente mal no mundo da alta finança, e que muitas coisas terão de mudar para que "os mercados" deixem de ser um casino especulativo, sempre à beira de uma derrocada colossal.
Desde há vários anos que os sinais de caos são bem visíveis.
Primeiro, foi a alta absurda, e injustificada, do preço do petróleo, entre 2007 e 2008.
Depois, a subida do preço dos alimentos, dramática para muitas populações.
Seguiu-se a mega crise da Banca, que começou na América, com a queda do Lehman Brothers, provocando um dominó que ceifou muitas outras sociedades financeiras.
De um dia para o outro, o dinheiro secou, e mesmo a América, a Inglaterra ou a Alemanha sentiram-se em grave risco.
De seguida, deu-se a propagação. Tsunami atrás de tsunami varreram o planeta, massas colossais de fundos voaram, de um lado para o outro, bastando para isso um click num computador de alguém, e no final deixaram a sensação de que a alta finança se transformara numa banheira a quem alguém tinha retirado o ralo, e a água (o dinheiro) desaparecia, pois já nem os bancos conseguiam, entre si, crédito.
As garantias dos Estados travaram o pânico, mas cedo se percebeu que, dentro dos armários, havia demasiados cadáveres escondidos.
Se até a Bolsa de Nova Iorque não tinha a mínima ideia de quantos "hedge funds" lá actuavam, imagina-se noutras paragens.
Por isso, quando julgávamos a tormenta atravessada, surge o ataque ao euro, ou a crise da "dívida soberana", como alguém pomposo a definiu.
Sócrates afirmou que o Mundo mudou em três semanas, mas não tem razão.
Foram 25 anos de efeitos combinados de desregulamentação dos mercados; políticas do dinheiro fácil, com taxas muito baixas; multiplicação dos intervenientes, com milhares de "hedge" e outros "funds"; fraquíssima supervisão; bolhas e falsos crashes; e liberdade total de movimentos de capitais entre países.
Nasceu uma hidra, com muito mais de sete cabeças.
A alta finança é o verdadeiro monstro do século XXI: caótico, anónimo, subversivo, libertino, indomável e letal.
Varre tudo à frente: petróleo, arroz, bancos, países, euro.
Se políticos e cidadãos não o domesticarem, dará cabo de ambos.
Este capitalismo, nesta modalidade desbragada, selvagem e planetária, pode vir a ser tão sinistro como o comunismo foi.
Por:Domingos Amaral, Director da 'GQ'

Em Portugal, novas medidas foram tomadas:

O 1º ministro vê aumentados para mais treze o número de motoristas disponíveis,
Não houve o menor anúncio de corte das frotas automóveis à disposição de presidentes, ministros, secretários de Estado, subsecretários de Estado, assessores presidenciais, directores do sector empresarial do Estado, dos juízes de Supremos, PGR, ministérios, etc, etc.
Enquanto isso, os jobs for the boys continuam em força ( ver a constituição da empresa pública Baía do Tejo), como se nada de extraordinário se passasse em Portugal.
A Assembleia da República viu aumentada a sua dotação e comprou novas viaturas de luxo para a sua presidencial Mesa,
O residente no Palácio de Belém bate aos pontos e para mais do dobro, a dotação do seu congénere espanhol. De facto, enquanto aumenta a despesa com subvenções, a despesa de Belém passa para 21.000.000 de Euros por ano, vendo acrescida em quatro milhões, a soma até agora recebida. Note-se que nos finais de 2009, a Casa Real espanhola enviou uma nota ao sr. Zapatero, indicando não querer receber qualquer aumento de verbas - 8.000.000 Euros/ano - para a despesa da representação oficial do Estado.
Alegremente, o Senhor Cavaco, o Sr. Sócrates, ministros e outras "altas individualidades", vão viajando nos Falcon e sempre que podem, organizam cortejos de limusinas em constante renovação.
O OGE prevê 160.000 Euros de despesa de comunicações móveis do gabinete do 1º ministro.
Não se vislumbra qualquer corte no subsidismo a Fundações privadas que se erguem com o dinheiro público, enquanto aumenta o clientelismo caciquista.
Não se anunciaram medidas de corte na contratação de gabinetes de estudos paralelos a entidades oficiais, nem uma política mais rígida na contratação de assessores e outros quadros técnicos.
A república auto-comemora-se este ano, sorvendo cabedais em jantares, conferências, publicações onanistas, visitas de estudo, selectas festas e obras de fachada em Praças e Museus que foram da Monarquia.
O monstro está aí, mais gordo que nunca!!!

Estadio de futebol na Palestina

O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação.
A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.
Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

domingo, 27 de março de 2011

Despacho do extraordinário João Duque

É verdadeiramente lamentável vindo de quem quer dar lições de modernidade e competitividade económica aos outros, bem como opinar para estimular ao aumento da produtividade da nação, e dá exemplos tão parcos e nada briosos.
Com cantores desta igualha, e fazedores especializados na desgraça dos outros não vamos longe, não senhor ...
Um despacho do ISEG demora 2 anos a chegar ao DR.!!!
Talvez por isso tenha efeitos retroactivos...
Está no DR de 02/06/2010, II Série.
A brigada do reumático a fazer pela vida
Publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo ["a tempo parcial 0 %"], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz "efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008".
Com certeza que Mário Crespo, quando se voltar a cruzar com João Duque, não deixará de lhe pedir que explique como este despacho irá contribuir para o desenvolvimento da ciência económica em Portugal.
PS: Que bem que falou este reformado na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!!
E falou e apresentou muitas soluções. Cortar aqui e ali...e mais...muito mais soluções milagrosas! então não contribui para o desenvolvimento da ciência económica? A ganhar mais umas massas na TV a dar uma opiniões e mais umas soluções, das quais se pode concluir com o velho ditado popular... Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz e não faças o que ele faz. Bem, mesmo que nós quiséssemos fazer não conseguíamos. Não temos aquele potencial de descaramento nem os contactos dos Duques e outros marqueses. Temos que denunciar estes descarados que nos têm conduzido lentamente para miséria e a nossa penúria!

Mário Soares segundo Clara Ferreira Alves no semanário Expresso

Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Clara Ferreira Alves, Expresso
UM ARTIGO DE CLARA FERREIRA ALVES CUJA LEITURA RECOMENDO SOBRE O RECENTE HOMENAGEADO "AO VIVO" EM MARCO DE CANAVEZES .
É RECOMENDÁVEL QUE TODOS CONTINUEMOS AINDA LÚCIDOS...!!!!!
Nada disto é novidade, mas é bom que alguém não deixe cair isto no esquecimento!
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana,para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiencia governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers".
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai.
Vai.... e não volta mais.
Clara Ferreira Alves In Expresso

Senhas de presença

Sublinho que os 7427 euros que cada um, em média, recebe por reunião correspondem a cerca  de 17 salários mínimos!!!
E anda por aí muita gente com fome a revoltar-se contra os direitos humanos na China.
E nós por cá?
Em que condição está um trabalhador, com família, que anda a trabalhar 17 meses para ganhar aquilo que um nababo ganha numa ou duas horas!!!
Até custa a crer que possa ter credibilidade, reflecte falta de pudor e é de uma imoralidade assustadora com ou sem crise Global.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI-20, os administradores não executivos - ou seja, sem funções de gestão - receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009.
Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que "trabalham".
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia-geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia.
E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia-geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonae.com e da Sonae Indústria.
Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
José Pedro Aguiar-Branco é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009,
Aguiar-Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está contemplado o salário na peradora de telecomunicações, já que nãoconsta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não executivo, o vice- reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda
administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros por reunião.
dn.pt, 16 Abril.
Nota: não haverá por acaso qualquer ligação entre isto, o "déficit", e a situação de total descalabro do país? Se estes senhores são tão bons para ganharem tanto dinheiro só para assistirem a reuniões e manifestarem as suas opiniões, como pode o país destes senhores encontrar-se no estado em que se encontra? Qual é o real valor, a credibilidade e o reconhecimento internacional destes senhores tão bem pagos e que andam há tantos anos "por aí" na vida política e empresarial portuguesa? (estas "dúvidas" estendem-se aos administradores executivos que sempre farão um pouco mais que assistir a reuniões e mandar "palpites"... e por isso sempre ganharão um pouco mais).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Contas da nação um escandalo a serio

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de os dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
Diário da República nº 28 - I série - datado de 10 de Fevereiro de 2010
RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica
1 - Vencimento de Deputados 12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados 2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados 3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas 2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) 2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) 3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA 961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares 970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática 2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) 2 milhões 420 mil Euros
11- Edifícios 2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??) 13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. 16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS 73 milhões 798 mil Euros
NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :
 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) 
Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
É VERGONHOSO....,O POVO É QUE TEM DE PAGAR !!!!!!!!!!!! O porquê de Portugal estar na falência!
Como se chama a isto em Português?
PORQUE ESTAMOS NA FALÊNCIA??????
420.000,00 TAP administrador Fernando Pinto
371.000,00 CGD administrador Faria de Oliveira
365.000,00 PT administrador Henrique Granadeiro
250.040,00 RTP administrador Guilherme Costa
249.448,00 Banco Portugal administrador Vítor Constâncio
247.938,00 ISP administrador Fernando Nogueira
245.552,00 CMVM Presidente Carlos Tavares
233.857,00 ERSE administrador Vítor Santos
224.000,00 ANA COM administrador Amado da Silva
200.200,00 CTT Presidente Mata da Costa
134.197,00 Parpublica administrador José Plácido Reis
133.000,00 ANA administrador Guilhermino Rodrigues
126.686,00 ADP administrador Pedro Serra
96.507,00 Metro Porto administrador António Oliveira Fonseca
89.299,00 LUSA administrador Afonso Camões
69.110,00 CP administrador Cardoso dos Reis
66.536,00 ¤ REFER administrador Luís Pardal:
66.536,00 Metro Lisboa administrador Joaquim Reis
58.865,00 ¤ CARRIS administrador José Manuel Rodrigues
58.859,00 ¤ STCP administrador Fernanda Meneses
3.706.630,00  de ordenados por mês
51.892.820,00 Valor do ordenado anual (12 meses + Subs Natal + Subs Férias)
926.657,50 Média Prémios para este senhores
52.819.477,50 a 900,00€  Média de salário de um funcionário público
58.688,31 - Nº de funcionários públicos que dá para pagar com o mesmo dinheiro...
E DEPOIS AINDA QUEREM SABER SE A MALTA ESTÁ DISPOSTA A ABDICAR DO SUBSÍDIO DE FÉRIAS E/OU NATAL PARA AJUDAR O PAÍS...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira

Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira
Professor da SIMON FRASER UNIVERSITY,NO CANADA
Simon Fraser University Canada
www.sfu.ca
Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.
Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa - que parece ser mais sensato - os mesmos serem pura e simplesmente extintos.
Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.
 Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:
ORGANISMOS
DESPESA (em milhões de €)
Cinemateca Portuguesa 3,9
Instituto Português de Acreditação 4,0
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos 6,4
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo 7,2
Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias 7,4
Instituto Português de Qualidade 7,7
Administração da Região Hidrográfica do Norte 8,6
Administração da Região Hidrográfica do Centro 9,4
Instituto Hidrográfico 10,1
Instituto do Vinho do Douro 10,3
Instituto da Vinha e do Vinho 11,5
Instituto Nacional da Administração 11,5
Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural 12,3
Instituto da Construção e do Imobiliário 12,4
Instituto da Propriedade Industrial 14,0
Instituto de Cinema e Audiovisual 16,0
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 18,4
Administração da Região Hidrográfica do Algarve 18,9
Fundo para as Relações Internacionais 21,0
Instituto de Gestão do Património Arquitectónico 21,9
Instituto dos Museus 22,7
Administração da Região Hidrográfica do Tejo 23,4
Instituto de Medicina Legal 27,5
Instituto de Conservação da Natureza 28,2
Laboratório Nacional de Energia e Geologia 28,4
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu 28,6
Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público 32,2
Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos 32,2
Instituto de Informática 33,1
Instituto Nacional de Aviação Civil 44,4
Instituto Camões 45,7
Agência para a Modernização Administrativa 49,4
Instituto Nacional de Recursos Biológicos 50,7
Instituto Portuário e de Transportes Marítimos 65,5
Instituto de Desporto de Portugal 79,6
Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres 89,7
Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana 328,5
Instituto do Turismo de Portugal 340,6
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação 589,6
Instituto de Gestão Financeira 804,9
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 920,6
Instituto de Emprego e Formação Profissional 1.119,9
TOTAL....................................................5.018,4
- Se se reduzissem em 20% as despesas com este - e apenas estes - organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e, evitava-se a subida do IVA.
 - Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.
- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.